O Ministério da Educação poderá pleitear um empréstimo de 250 milhões de dólares com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), o Banco Mundial, para implementar o novo ensino médio nos estados.

A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (17).

O objetivo é de que o dinheiro seja financiado em cinco anos pelo Banco Mundial, sendo 221 milhões de dólares para o Programa para Resultados (PforR) e 21 milhões de dólares para assistências técnicas.

O foco será formação de técnicos educacionais para a adaptação dos currículos.

Mas o repasse será também para a reprodução de materiais de apoio.

LEIA TAMBÉM » Senado aprova reforma do ensino médio, que segue para sanção » Temer elogia Mendonça Filho.

Humberto Costa vê atraso em aprovação de projeto do novo ensino médio O recurso ainda servirá para viabilizar o ensino em tempo integral.

A meta é de ter 500 mil jovens em escolas do tipo até o fim de 2018 e o Plano Nacional de Educação (PNE) prevê para 2024 até 50% das escolas atendidas pelo ensino integral e 25% das matrículas no ensino fundamental dentro do modelo.

Cada escola que for indicada pela secretaria estadual e que aderir ao projeto vai receber R$ 2 mil por aluno ao ano.

O valor total das ações previstas com o novo ensino médio é de 1,577 bilhão de dólares, valor que, segundo o ministério, está orçado para a pasta. » Ministro da Educação se posiciona contra Escola Sem Partido » Mais próximos ao DEM, Coelhos vão a evento com Mendonça e Maia O projeto do novo ensino médio foi apresentado ao Banco Mundial em março, pelo ministro Mendonça Filho.

Ele foi a Washington, nos Estados Unidos, para se reunir com representantes do Bird e afirmou que a instituição se mostrou aberta para ser parceira do País.

O novo ensino médio prevê que o estudante escolha uma área de conhecimento para aprofundar seus estudos.

O modelo deixa de ter 13 disciplinas mandatórias e passa a contar com apenas três.

O currículo básico não poderá superar 1,2 mil horas por ano, e a parte optativa será associada ao contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural de cada região.