Por 50 votos favoráveis a 26 contrários, os senadores aprovaram na noite desta terça-feira (11) - depois de muita confusão - a reforma trabalhista.
O texto é o mesmo que chegou da Câmara, apesar dos pedidos da oposição para fazer mudanças.
Isso aconteceu porque o governo Michel Temer (PMDB) queria que a proposta fosse aprovada antes do recesso parlamentar, que começa na próxima semana, e, se a proposta fosse modificada, teria que voltar para uma nova análise dos deputados.
Apesar de não ter feito alterações, o Senado pediu ao presidente que vete alguns pontos do projeto faça a regulamentação deles através de uma Medida Provisória - por exemplo: o acordo prevê que a jornada de 12 horas só seja estabelecida por convenção coletiva, não em negociação entre patrão e empregado e a recomendação dos parlamentares é que a extinção da contribuição sindical seja gradual e que seja fixada uma quarentena de 18 meses entre o contrato por prazo indeterminado e o contrato de trabalho intermitente.
Veja o que diz o projeto original, ainda sem essas mudanças: