Estadão conteúdo- O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, comemorou a aprovação da reforma trabalhista pelo Senado Federal em seu perfil no Twitter.

Caso não haja nenhuma alteração por meio de destaques, que ainda estão sendo apreciados, o texto vai à sanção presidencial. “Placar de aprovação da reforma trabalhista foi bastante expressivo: 50 votos favoráveis versus 26 contra.

Bom sinal para continuidade das reformas”, disse Almeida logo após a notícia da aprovação do texto-base.

O secretário destacou ainda que o mercado fechou esta terça-feira, 11, “com queda no dólar, queda no risco País, bolsa em alta e mais um dia de juros em queda”. “A economia continua trajetória positiva”, disse.

Declaração à imprensa de Temer Após a aprovação da reforma trabalhista no Senado, por 50 votos a 26, o Palácio do Planalto anunciou que o presidente Michel Temer fará uma declaração à imprensa no Palácio do Planalto.

Normalmente, após aprovações de matérias importantes o presidente tem usado o porta-voz Alexandre Parola para exaltar o apoio do Congresso.

Diante da proximidade da apreciação da denúncia por corrupção passiva contra ele, entretanto, Temer tem sido cada vez mais o protagonista das articulações e por isso resolveu ele mesmo dar a declaração.

Temer assistiu à aprovação de seu gabinete com ministros e aliados.

Segundo uma fonte que estava com o presidente ele ficou bastante satisfeito com o placar.

Mais cedo, diante do imbróglio causado pela oposição no plenário, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, havia reafirmando que o governo ainda acreditava que conseguiria votar o texto da reforma trabalhista nesta terça-feira, 11, no Senado.

O ministro rechaçou a possibilidade de o governo fazer um acordo com a oposição, que levaria o texto de volta à Câmara. “O governo não vai fazer acordo”, disse ao deixar a cerimônia no Palácio do Planalto. “Vai votar hoje”, completou o ministro.

O presidente Temer já se comprometeu com senadores a editar uma Medida Provisória para atender a algumas modificações no texto da reforma, justamente para evitar que o texto retornasse à Câmara.

Segundo auxiliares do presidente, a MP está em elaboração e um grupo do Ministério do Trabalho finaliza o acerto com sindicalistas e parlamentares para que possa ser publicado após a aprovação da reforma.