A regulamentação das práticas da vaquejada, do rodeio e do laço no País foi aprovada nesta terça-feira pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

O projeto estabelece regras para a emenda aprovada pelo Congresso Nacional recentemente que reconhece a vaquejada como um bem de natureza imaterial do patrimônio cultural brasileiro.

Agora, será encaminhado à Câmara dos Deputados.

LEIA TAMBÉM » Congresso promulga emenda que legaliza prática da vaquejada no País » Câmara aprova PEC que considera vaquejadas como práticas não cruéis Entre as normas está que os animais que participarem de vaquejadas deverão ter garantidos água e alimentação suficiente sempre à disposição, além de um local apropriado para o descanso.

Os bois deverão ainda usar protetores de cauda.

Deverá ser garantida também uma quantidade mínima de areia lavada de 40 centímetros de profundidade na faixa em que acontece a pontuação.

Ficaram definidas as modalidades reconhecidas como esportivas equestres e tradicionais, como o adestramento, o concurso completo de equitação, o hipismo rural, as provas de laço e velocidade, a cavalgada, a corrida, as provas de rodeio e o pólo equestre. » Por 55 a oito, PEC da Vaquejada é aprovada em primeiro turno no Senado » Vaquejadas: MPPE orienta promotores devido a nova decisão do STF A matéria aprovada foi o relatório de José Agripino (DEM-RN) ao projeto de Raimundo Lira (PMDB-PB).

O peemedebista apresentou projeções segundo às quais somente a vaquejada gera entre 700 mil a 1 milhão de postos de trabalho, de maneira direta e indireta.

Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Marta Suplicy (PMDB-SP), porém, votaram contra a aprovação da proposta, por ainda não se sentirem seguros sobre a garantia do bem-estar dos animais.

Leia o relatório sobre a regulamentação da vaquejada Leia o relatório sobre a regulamentação da vaquejada from Portal NE10