Agência Brasil - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, disse nesta sexta-feira (30) que o clamor da sociedade brasileira por justiça não será ignorado pela Corte.
A declaração da ministra foi feita durante discurso de encerramento dos trabalhos do primeiro semestre, marcado pela homologação das delações das empresas Odebrecht e JBS e pela morte do antigo relator da Operação Lava Jato, ministro Teori Zavascki.
LEIA TAMBÉM » Maioria do STF decide que delação pode ser revista em caso de ilegalidades » STF protocola denúncia contra Temer na Câmara “O clamor por justiça que hoje se ouve em todos os cantos do país não será ignorado em qualquer decisão desta Corte.
Não seremos ausentes aos que de nós esperam a atuação rigorosa para manter sua esperança de justiça.
Não seremos avaros em nossa ação para garantir a efetividade da justiça”, disse a ministra. » Marco Aurélio, ministro do STF, derruba afastamento e Aécio pode voltar ao Senado » Ministro do STF, Barroso critica políticos que ‘só pensam em dinheiro’ A partir desta sexta-feira (30), os ministros entram em recesso de 30 dias, e os trabalhos serão retomados na primeira semana de agosto.
Durante o período de recesso, Cármen Lúcia será responsável pelo plantão de decisões.
Eventuais recursos de presos a partir das delações da JBS e sobre a tramitação da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara dos Deputados serão julgados pela ministra.