O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) participou de debate na Rádio Jornal, nesta sexta-feira (30), e comentou sobre os possíveis cenários para a disputa pela Presidência da República em 2018.

Para o peemedebista, os brasileiros estão sem opção, num verdadeiro “mato sem cachorro”. “Hoje não temos um nome, não se constitui um nome do dia para a noite”, disse.

Para Jarbas, se uma eleição indireta fosse realizada hoje, ele já teria candidato.

Seria o presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati (CE). “É uma pessoa limpa, um empresário bem sucedido e não vejo nada contra ele.

A única coisa que ele tem contra ele e isso é relevante no Brasil é que ele é nordestino.

Ele é experiente, respeitável e preenche todos os requisitos para ser um candidato de via indireta”, disse.

Questionado sobre os nomes cotados para 2018, Jarbas falou que o deputado federal e possível candidato a presidente da República Jair Bolsonaro não teria chance. “Ele desponta bem em todas as pesquisas e teria chance nas circunstâncias de agora, mas no momento que ficar claro, que ele colocar a cara, aí não tem (chance), não acredito”, disse.

Ouça o bloco em que Jarbas fala sobre os nomes para 2018: O peemedebista também falou sobre o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que é preterido por uma ala tucana para a disputa presidencial. “Tenho boa impressão doa atos do Doria e acho que ele tem um caminho longo a seguir porque hoje ainda é novo, um nome desconhecido no País. É conhecido só em São Paulo, o que já é muito importante”, destacou.

Ele ainda disse que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) faz uma boa gestão em São Paulo, mas sofre com a alta rejeição.

Jarbas também falou sobre suas pretensões para 2018.

Questionado se disputaria novamente o Governo de Pernambuco, estado que ele já governou por dois mandatos, o peemedebista disse que não tem mais idade para isso.

Ainda assim, Jarbas afirmou que deve disputar uma reeleição na Câmara ou até mesmo uma cadeira no Senado Federal.

Sobre costurar apoios, Jarbas deixou claro que não deve procurar o Partido dos Trabalhadores. “Tenho, onde buscar apoio e vou buscar, menos no PT porque a gente não se mistura e acho que o entendimento deles é o mesmo”.

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