Com informações de Paulo Veras, do Jornal do Commercio Cinco anos depois do rompimento da aliança entre PT e PSB no Recife e quatro depois do fim da união no plano nacional, o governador Paulo Câmara (PSB) voltou a fazer um aceno aos petistas.
Os comentários, porém, não foram os mesmos do outro lado.
O senador Humberto Costa deixou claro essa semana que a relação entre ele e o socialista é apenas institucional.
Nesta sexta-feira (30), o presidente estadual do partido, Bruno Ribeiro, criticou o PSB e afirmou: “Ele está no direito de achar isso possível (a retomada da aliança), mas a agenda que o PSB está cumprindo hoje cria um abismo colossal entre nós”.
LEIA TAMBÉM » Denúncia coloca governo Temer como superado, diz presidente do PT de Pernambuco » Vai ficar claro que Temer é líder de organização criminosa, diz Paulo Rubem » Grande Recife amanhece sob protestos contra reformas de Temer Ribeiro afirmou que o distanciamento entre PT e PSB se dá em âmbito político e de gestão e criticou o governo Paulo Câmara.
O presidente do PT frisou que o Estado passa por uma crise na segurança, afirmou não haver uma política de segurança hídrica, lembrou as enchentes que voltaram a deixar milhares de desabrigados principalmente na Mata Sul e cobrou o reajuste salarial dos professores para chegar na promessa de campanha de 2014, de dobrar a remuneração da categoria.
Bruno Ribeiro ainda lembrou que o PSB foi a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), para ele, contrariando a história do partido. “Miguel Arraes sofreu um impeachment na Assembleia Legislativa com o mesmo tipo de narrativa”, disse. “Nesse instante, o partido decide se afastar e sair do governo nacionalmente, mas o senador de Pernambuco (Fernando Bezerra Coelho) e seu filho ministro (Fernando Filho, de Minas e Energia) continuam”, pontuou. “O governador ainda não tomou uma posição altiva contra tudo isso que o País esta vivendo.”