Depois que a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) saiu em defesa do ator Fábio Assunção, detido nesse sábado (24) em Arcoverde, no Sertão pernambucano, o deputado estadual Joel da Harpa (PTN) divulgou um vídeo a favor da ação dos policiais militares que participaram da ação e afirmou que vai pedir voto de aplausos a eles na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Pelas redes sociais, o ator pediu desculpas, reconheceu ter se excedido em uma briga e negou ter usado drogas ilícitas.
Ele foi autuado por desobediência, desacato à autoridade, resistência à prisão e dano ao patrimônio, por ter depredado uma viatura da PM.
Vídeos do momento em que Fábio Assunção foi detido se espalharam nas redes sociais e internautas o acusaram de ter usado drogas. “Algumas pessoas desinformadas, preconceituosas, tentaram te desqualificar.
Mas isso não venceu porque você é uma pessoa do bem”, afirmou Jandira Feghali em vídeo de apoio ao ator.
LEIA TAMBÉM » Fábio Assunção é autuado em flagrante após confusão em Arcoverde » Fábio Assunção paga fiança e é liberado após confusão em Arcoverde » Fábio Assunção lamenta briga em Arcoverde e nega uso de drogas Joel da Harpa, ao contrário, afirma que a deputada “perdeu uma grande oportunidade de ficar calada”. “(Jandira) Fez críticas à instituição e à Polícia Militar de Pernambuco, que abiu da maneira correta, coerente, devida. É isso que a sociedade espera dos nossos policiais”, afirmou o parlamentar. “Defenderam a sua integridade física, a sua integridade moral e de toda a sociedade pernambucana”, acrescentou.
Joel da Harpa é PM e foi um dos líderes da greve de 2014 na corporação.
Para que o voto de aplausos aos policiais militares seja concedido, é preciso que a maioria dos deputados da Assembleia concordem com a iniciativa.
No ano passado, Joel da Harpa propôs que fosse oferecido voto de aplausos aos policiais militares que se envolveram em troca de tiros que acabou na morte de um jovem no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife.
O jovem teria ameaçado com arma de fogo funcionários da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da comunidade para garantir atendimento ao seu filho, de um ano, que estava engasgado com uma bola de gude.
Então, uma perseguição policial foi iniciada e ele foi atingido.
Esse requerimento foi rejeitado por unanimidade.