Seis meses após o prefeito Joaquim Neto (PSDB) ser empossado em Gravatá, no Agreste pernambucano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) incluiu na pauta de julgamentos o pedido de impugnação da candidatura dele.

Após pedido de vista do presidente da Corte, Gilmar Mendes, o caso foi devolvido essa semana e incluído na lista de processos que serão analisados nessa sexta-feira (23), com previsão de que seja votado pelos ministros na sessão da próxima terça-feira (27).

O recurso para que o tucano não permaneça no cargo foi apresentado pelas coligações derrotadas na eleição, a Pra quem ama Gravatá, de Darita (PTN), e a Frente Popular, de João Paulo (PSB).

LEIA TAMBÉM » Ministério Público investiga superfaturamento após cachê de Aviões em Gravatá » MPPE ajuíza ação contra ex-prefeito e ex-secretário de saúde de Gravatá » Após fim da intervenção, página oficial de Gravatá passa a promover políticos locais Durante a campanha, foi apresentado à Justiça Eleitoral local um pedido para que Joaquim Neto não pudesse disputar porque a Câmara dos Vereadores rejeitou as prestações de contas da gestão dele nos anos de 2004, 2006, 2007 e 2008, por recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Porém, o juiz considerou que uma série de decisões judiciais acabou suspendendo os atos normativos da Câmara e, apesar de a Casa considerar que “houve irregularidade insanável e que configure ato doloso de improbidade administrativa”, não se poderia considerar o atual prefeito inelegível a menos que a própria Justiça derrubasse as medidas que acabaram com os efeitos da análise dos vereadores.

Os concorrentes recorreram.