Estadão Conteúdo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), defendeu a reforma política em evento que reuniu dirigentes do PSDB em Barueri neste sábado. “Estamos em um modelo político esgotado”, disse durante rápido discurso.
Alckmin usou um conceito médico para falar da necessidade de se reformar o sistema político brasileiro, mencionando que é preciso “suprimir a causa que o efeito cessa”. “Há uma falência do modelo político.
A reforma tem que ser até setembro”, disse ele.
LEIA TAMBÉM » Alckmin diz que é preciso aguardar para se posicionar sobre Temer e Aécio » PSDB pode sair do governo a qualquer momento, diz Alckmin » A Silvio Santos, Doria diz que não há “incompatibilidade” com Alckmin para 2018 O governador disse que os partidos são a essência da democracia, mas criticou o fato de haver mais de 30 siglas.
Além disso, na avaliação do governador, o custo de financiamento das campanhas é muito alto e é preciso pensar em formas de tornar as campanhas mais baratas.
Uma delas, sugeriu Alckmin, seria fazer os programas obrigatórios para a televisão apenas com cenas internas, sem externas.
O Brasil, disse o governador, tem tudo para se recuperar.
Mas para isso, completou, é preciso avançar, por exemplo, na agenda de reformas estruturais, além da política. “A reforma trabalhista vai estimular emprego e a renda”, disse ele, citando que 30% dos jovens estão desempregados no Brasil.
Alckmin participou neste sábado (24) em Barueri do seminário “Região Metropolitana de São Paulo”, organizado pelo Instituto Teotônio Vilela e que reuniu prefeitos de cidades como Mogi das Cruzes, além de lideranças do PSDB, como a deputada Bruna Furlan e o senador José Serra.
O governador deixou o evento sem falar com a imprensa.