O governador Paulo Câmara (PSB) espera assinar a ordem de serviço para a construção do Miniarco até outubro e o serviço deve ser executado em até 18 meses.
O projeto é um paliativo, sem o Arco Metropolitano, para desafogar o trânsito da BR-101, em Abreu e Lima, e facilitar o acesso de Goiana, onde fica a fábrica da Jeep e outras empresas, ao Porto de Suape.
A obra vai custar R$ 170 milhões e a rodovia será operada através de concessão.
Em entrevista à Rádio Jornal nesta quinta-feira (22), Paulo Câmara afirmou que três empresas estão finalizando os estudos e devem entregá-los em julho. “Espero dar a ordem de serviço em setembro, outubro, para aproveitar o verão”, afirmou.
LEIA TAMBÉM » Miniarco para desafogar BR-101 deverá custar R$ 160 milhões » Governo Paulo Câmara prevê Miniarco até o fim de 2018 » Priscila Krause diz que Miniarco e Arco são projetos concorrentes O Miniarco foi a solução encontrada pelo governo por não conseguir destravar o Arco, previsto desde 2008, ainda no primeiro governo de Eduardo Campos (PSB).
O Arco havia sido incluído no pacote de concessões lançado pelo governo Dilma Rousseff (PT) em 2015, mas não foi mantido.
Segundo Paulo Câmara, não foi encontrada viabilidade econômica para o projeto a curto prazo. “Todos nós sabemos que vai precisar de um Arco Metropolitano para o futuro.
Não se pode ver apenas um curto prazo”, defendeu.
Para tentar convencer a União a incluir o projeto nas concessões, o socialista pediu que fosse construída pelo menos uma estrada de mão dupla. » Quatro empresas fazem estudos sobre o miniarco » Oposição quer discutir implantação do miniarco metropolitano na Alepe » Assembleia aprova concessão do miniarco metropolitano, em primeira discussão Em sete anos, o Governo do Estado chegou a elaborar projetos para o Arco, mas, quando o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) assumiu a proposta, problemas com os direitos autorais do projeto de concessão restringiram os dados à versão antiga, o que motivou uma volta a um estágio inicial dos estudos.
O custo inicial era de R$ 1,7 bilhão, como uma Parceria Público-Privada (PPP) e passou para R$ 1,34 bilhão quando foi anunciada uma licitação que não chegou a se concretizar, na inauguração da Jeep.
Agora, o projeto não é sequer do interesse da União.