Estadão Conteúdo - A irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) deixou a prisão nesta quinta-feira (22), após mais de um mês custodiada em Belo Horizonte.

Andrea Neves foi capturada na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato, em 18 de maio.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira (20), colocar Andrea Neves em prisão domiciliar.

Os irmãos são acusados de pedir supostas propinas de R$ 2 milhões à JBS.

Andrea Neves, teria feito o primeiro contato com o empresário Joesley Batista.

O tucano indicou seu primo Frederico para receber o dinheiro.

Mendherson Souza, assessor de Zezé Perrella (PMDB-MG), teria sido o destinatário das supostas propinas.

O dinheiro foi entregue pelo diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores da JBS.

Ao todo, foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma.

Defesa Em nota, a defesa do senador afastado afirma que o dinheiro foi um empréstimo oferecido por Joesley Batista com o objetivo de forjar um crime que lhe permitisse obter o benefício da impunidade penal.

O empréstimo não envolveu dinheiro público e nenhuma contrapartida por parte do senador, não se podendo, portanto, falar em propina ou corrupção. “O senador tem convicção de que as investigações feitas com seriedade e isenção demonstrarão os fatos verdadeiramente ocorridos”, diz a nota.