Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou inconsistências nos preços estimados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) na licitação para obras no Laboratório Central de Água e a construção do Laboratório Central de Esgoto.

O problema estava no preço previsto para o revestimento de pisos e paredes com porcelanato.

Devido à irregularidade, o órgão mudou o processo, e deve economizar R$ 1,1 milhão.

As propostas seriam abertas nessa quinta-feira (15), mas o procedimento ficou para 21 de julho.

LEIA TAMBÉM » Generoso, TCE cede terreno para auditores sem licitação » No TCE, MP consegue suspender contrato sem licitação de 900 mil reais da Fadurpe com prefeitura » Grupo Dias diz que empresa fantasma venceu licitação da Infraero para vender bolo de rolo no Aeroporto do Recife Os preços tanto para o revestimento de pisos quanto de paredes foi estimado inicialmente em R$ 189,25.

Porém, segundo o Tribunal de Contas, os valores não correspondiam aos da tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, usada como referência na auditoria.

Assim, o valor para as paredes caiu para R$ 76,77 e o quantitativo de 4.574 metros quadrados para 2.287 metros quadrados.

O preço para os pisos também foi recalculado e passou para R$ 153,94.

O orçamento total foi, então, de R$ 4.760.324,86 para R$ 3.624.464,59, gerando um benefício de R$ 1.135.860,27.