No dia em que o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) finalmente foi retirado do painel de votações, quase um mês após o afastamento do tucano pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o líder da oposição na Casa, Humberto Costa (PT-PE), minimizou a demora para a ação da Mesa Diretora.

Para o petista, não houve “má vontade” do Senado em cumprir a determinação da Corte, e sim uma ausência de regras para esse caso.

LEIA TAMBÉM » Gabinete de Aécio pode funcionar durante afastamento, diz Marco Aurélio a Eunício » Eunício envia ofício ao STF sobre afastamento de Aécio do Senado » Senado corta salário e recolhe carro oficial de Aécio Neves “Muitas coisas que aconteceram nos últimos tempos jamais tinham acontecido no Brasil e muitas vezes não há uma regulamentação muito clara de como agir”, afirmou. “O que é na verdade o afastamento do mandato? É preciso que a gente legisle sobre isso e preveja outras situações concretas, difíceis.” Mais cedo, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) comunicou o ministro relator do inquérito contra Aécio no Supremo, Marco Aurélio Mello, que suspendeu parte do salário e a verba indenizatória do tucano.

O carro oficial do senador também foi recolhido.

Hoje ele está identificado como “afastado por decisão judicial” no site oficial da Casa..