Agência Brasil - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado pode votar nesta terça-feira (6) o relatório da reforma trabalhista.
Acordo fechado por senadores da base e da oposição ainda na semana passada prevê a votação.
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), relator da reforma na comissão, propõe que o Senado aprove o projeto sem modificar o texto da Câmara e defende que seis pontos sejam vetados pelo presidente Michel Temer.
O pedido foi duramente criticado por senadores de oposição, que defendem que as mudanças sejam feitas pelo Legislativo.
LEIA TAMBÉM » PMDB define posição majoritária a favor da reforma trabalhista » FBC faz defesa enfática da reforma trabalhista no Senado » Confusão entre senadores marca votação de relatório da reforma trabalhista Senadores oposicionistas apresentaram três relatórios alternativos defendendo a rejeição completa da proposta.
Amanhã, no início da reunião, o presidente da CAE, Tasso Jereissati (PSDB-CE), deve conceder a palavra para que os senadores da oposição leiam seus votos em separado, o que deve prolongar os trabalhos.
As discussões na comissão não têm sido tranquilas.
A penúltima reunião, no dia 23 de maio, foi marcada por empurrões e agressões verbais entre senadores.
Na reunião seguinte, a segurança foi reforçada. » MPT pede rejeição parcial ao projeto da reforma trabalhista » Senadores pernambucanos se dividem na votação da reforma trabalhista » Veja como votaram os deputados pernambucanos na reforma trabalhista A proposta de reforma trabalhista foi enviada ao Congresso Nacional pelo Executivo e passou por discussão em comissão especial na Câmara e por votação no plenário da Casa.
Após votação na CAE, a reforma passará pela Comissão de Assuntos Sociais e pela Comissão de Constituição e Justiça antes de seguir para votação no plenário do Senado.
Também está prevista para esta terça-feira a reunião de instalação do Conselho de Ética do Senado, com eleição do presidente e vice-presidente.
O presidente eleito terá como primeira tarefa decidir sobre o prosseguimento de representação formalizada pela Rede contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) por quebra de decoro parlamentar.
Será dele a prerrogativa de arquivar a representação ou determinar abertura de processo.
Veja os principais pontos da reforma trabalhista: