Vestidos com cores verde e amarelo e com a bandeira do Brasil, participantes do movimento Intervencionistas Independentes se reuniram na manhã deste domingo (4), na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, para pedir a intervenção dos militares no País e a saída do presidente Michel Temer (PMDB).

A concentração ocorreu pouco antes da Padaria de Boa Viagem, às 10h, e seguiu em caminhada até o Primeiro Jardim.

O grupo foi às ruas por causa da atual crise política que se agravou após a divulgação de uma gravação na qual o presidente peemedebista conversa com o empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, sobre a suposta compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba, e sobre o pagamento de suborno a um procurador. » Vem Pra Rua pede renúncia de Temer e diz que tempo de Aécio acabou Para Alexandre Carvalho, um dos organizadores do movimento, o ato tem crescido pela falta de credibilidade do Congresso e instituições. “O movimento está crescente porque as instituições estão bastante desgastadas.

Ninguém acredita no Congresso, nos políticos.

Hoje as decisões que Supremo [STF] tem tomado são bem questionadas”, criticou. » Nem ‘coxinha’, nem ‘mortadela’, pesquisa mostra pragmatismo e pouca ideologia entre eleitores das classes C e D Foto: Reprodução/Divulgação - Foto: Reprodução/Divulgação Foto: Reprodução/Divulgação - Foto: Reprodução/Divulgação Foto: Reprodução/Divulgação - Foto: Reprodução/Divulgação Foto: Reprodução/Divulgação - Foto: Reprodução/Divulgação Foto: Reprodução/Divulgação - Foto: Reprodução/Divulgação Foto: Cortesia/Deise Aguiar - Foto: Cortesia/Deise Aguiar Foto: Cortesia/Deise Aguiar - Foto: Cortesia/Deise Aguiar » Vou entregar a casa em ordem ao fim de 2018, garante Michel Temer Durante o trajeto, manifestantes conversavam com pessoas que passavam pelo local. “Fomos bem recebido nas ruas.

Os carros que passavam buzinando e fazendo o sinal positivo.

Na varanda dos prédios, os moradores batiam palmas, acenavam e colocavam a bandeira do Brasil”, disse Carvalho. » Desilusão política marca visão de mundo dos eleitores da periferia Sobre os militares, o organizador contou que as pessoas tem a imagem de intervenção igual a do ano de 1964, período que deu início a ditadura militar no País. “Quando as pessoas se ligam em intervenção, se ligam logo em 64.

Não tem nada haver.

A gente prega a limpeza geral do Brasil para que haja um novo processo eleitoral, com novas figuras”, explicou.

A organização do evento não soube dizer quantas pessoas participaram do ato e disse que só não houve maior número de pessoas porque não houve divulgação.