Estadão Conteúdo - O Palácio do Planalto não vai se manifestar oficialmente sobre a prisão de Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor oficial do presidente da República, Michel Temer (PMDB).
O peemedebista foi preso na manhã desta sábado (3) em Brasília, e é considerado pelos investigadores da Operação Lava Jato como o “homem de confiança” de Temer.
O presidente, que inicialmente passaria o fim de semana em São Paulo, retornou a Brasília na noite de sexta-feira (2), logo após começar a surgir os primeiros sinais de que Rocha Loures seria preso.
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Rocha Loures era suplente de Serraglio na Câmara e acabou perdendo a prerrogativa de foro após o peemedebista reassumir o mandato parlamentar. » Conversa entre Temer e Rocha Loures pode gerar novo inquérito Quando foi deflagrada a Operação Patmos, em 18 de maio, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), havia alegado a imunidade parlamentar de Rocha Loures para não autorizar a prisão. » Com troca no Ministério da Justiça, Rocha Loures perde foro privilegiado Sem a prerrogativa de foro, o procurador-geral da Republica, Rodrigo Janot, voltou a pedir a medida cautelar contra o aliado de Temer.
Fachin assinou o despacho autorizando a prisão ainda na sexta-feira.