Após reunião entre as centrais sindicais no final da tarde dessa segunda-feira (29) para avaliar as manifestações ocorridas em Brasília na semana passada, lideranças sindicais alinharam uma nova greve e manifestações esporádicas contra as reformas trabalhista e previdenciária em vários estados.
A nova greve deve ocorrer na última semana de junho, mas ainda sem data específica definida.
Apesar da confusão no protesto da semana passada em Brasília, sindicalistas falaram em “grande união da classe trabalhadora e adesão maciça da população” contra as reformas.
LEIA TAMBÉM » Reforma trabalhista: senadores fazem acordo e votação na CAE fica para próxima semana » Humberto Costa diz que greve pode influenciar posição de parlamentares sobre reformas » Com protesto da oposição, aliados de Temer aprovam no Senado relatório da reforma trabalhista “Apesar de alguns focos de tensão, os protestos foram pacíficos e mostraram a união da classe trabalhadora.
Ficamos orgulhosos em ver vários setores da sociedade civil organizada juntos, numa só bandeira suprapartidária.
Também condenamos atos de violência e vandalismo ocorridos, bem como lamentamos a truculência da polícia militar, que chegou a usar arma letal e feriu um aposentado que participava do ato”, afirmou José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
ASSISTA » Resenha Política analisa greve geral e reforma trabalhista “Haverá novas manifestações em vários estados de forma constante, para manter a população consciente das propostas prejudiciais aos trabalhadores e trabalhadoras que tramitam no Congresso, além da criação de uma comissão para falar individualmente com cada senador.
A ideia é manter o foco contra as reformas defendidas pelo governo, para continuar alertando a população sobre os riscos que corremos de perda de direitos trabalhistas, culminando numa nova greve geral ao fim do mês que vem.
O dia será entre 26 e 30 de junho, mas a data específica ainda será avaliada pro todos nós", disse. » Confusão entre senadores marca votação de relatório da reforma trabalhista » Dilma diz que greve mostra País “capaz de resistir a mais um golpe” » Após protestos e brigas no Congresso, Temer grava vídeo para dizer que base está trabalhando Na próxima segunda-feira (5), às 10h, as centrais sindicais farão uma nova reunião na sede da NCST, em São Paulo, para definir os próximos passos do movimento sindical contra as reformas.
Participam da reunião: Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Força Sindical (Força), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Sindical e Popular (CONLUTAS) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB). » Veja os principais pontos da reforma trabalhista: