Em mais uma resposta ao líder da bancada governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Isaltino Nascimento (PSB), o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB), afirmou que o socialista tem dificuldade de “defender o indefensável”.
Depois de o deputado lembrar que ele foi investigado no período em que esteve à frente da Secretaria de Turismo no governo Eduardo Campos (PSB), afirmou que teve as contas aprovadas. “Diferente do governador Paulo Câmara e de agentes do PSB, que ficam constrangidos diante das citações em relação à Lava Jato”, disse. » Leia a nota de Silvio Costa Filho: “Compreendo a dificuldade do líder do governo na Assembleia Legislativa, Isaltino Nascimento, de defender o indefensável.
No entanto, como cidadão, deputado estadual e líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, não vou deixar de cobrar explicações do governador Paulo Câmara enquanto ele não provar ao povo de Pernambuco que não recebeu propina da empresa JBS.
LEIA MAIS » Isaltino relembra caso da Secretaria de Turismo para rebater Silvio Filho » “Desafio o governador a pedir a abertura de investigação, como já fiz”, diz Silvio Costa Filho Não adianta tentar posar de vítima, dizer que não tem nada a ver com isso, dizer que o delator está mentindo ou partir para ataques.
Como boa parte dos pernambucanos, tive acesso ao anexo VI da delação de Ricardo Saud, executivo da JBS, onde ele apresenta um papel com o nome do governador Paulo Câmara escrito.
Será que este papel, com o nome do governador, foi escrito naquele exato momento?
Foi inventado pelo delator?
Quanto mais assisto o vídeo onde o delator afirma ter pago propina de um milhão de reais ao governador Paulo Câmara, mais aumenta a minha indignação e minha responsabilidade de cobrar uma resposta convincente do chefe do executivo estadual, o governador Paulo Câmara. » JBS diz que deu R$ 15 milhões em propina para campanhas de Eduardo e Paulo Câmara e ainda cita Geraldo e FBC » Governo Paulo Câmara vai adotar a técnica do bateu, levou Fico muito à vontade em falar na minha gestão à frente da Secretaria, pois tive todas as minhas contas aprovadas por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado.
Diferente do governador Paulo Câmara e de agentes do PSB, que ficam constrangidos diante das citações em relação à Lava-Jato.
Repito que quando houve o episódio da secretaria, fui pessoalmente à Polícia Federal pedir a investigação.
O caso do governador é diferente, é a Polícia Federal que está atrás dele.
Espero que em um futuro bem próximo as investigações da operação Lava-Jato aqui em nosso Estado sejam concluídas e lancem luz sobre esse período turbulento da nossa história.
Vamos continuar debatendo o caso da propina da JBS.
O povo de Pernambuco precisa de uma resposta.”