O jornal O Estado de S.
Paulo informou neste sábado (26) que em Brasília - principalmente no Senado - está sendo negociado um acordão que pode tentar usar uma possível eleição indireta para “anistiar” parte do mundo político.
O objetivo seria de mudar a Constituição, garantindo o foro privilegiado a ex-presidentes e beneficiando, assim, nomes que são alvos de investigações, como Lula (PT), José Sarney (PMDB-MA), Fernando Collor (PTC-AL) e o próprio Michel Temer (PMDB).
LEIA TAMBÉM » Janot pede para ouvir Temer e destaca que presidente confessou ‘diálogo secreto’ » Defesa pede ao STF inquérito de Temer separado do de Aécio e Loures Segundo o jornal, o acordão prevê que os aliados convençam Temer a renunciar, sob o argumento de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já estaria convencido a cassá-lo no processo que enfrenta com Dilma Rousseff (PT) por causa de 2014.
Com o espaço aberto, seriam realizadas eleições indiretas de forma bicameral, ou seja, com o Senado tendo que ratificar o nome escolhido pela Câmara, o que daria mais força ao projeto. » Vem Pra Rua pede renúncia de Temer e diz que tempo de Aécio acabou » Resenha Política analisa delações da JBS, protestos e reformas do governo Temer Seria possível, como explica o jornal, reduzir as chances de Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara.
Na avaliação dos parlamentares, Maia não resistiria à Operação Lava Jato e se tornaria uma espécie de troféu a ser alcançado por delatores que ainda restam.
Os senadores querem, de acordo com O Estado de S.
Paulo, um nome que tivesse coragem para enfrentar a opinião pública e frear a força-tarefa.
Para isso, defenderiam Nelson Jobim ou Gilmar Mendes.