Estadão Conteúdo e Agência Câmara - Deputados da base e da oposição trocaram socos, empurrões e pontapés na tarde desta quarta-feira (24), no centro do plenário da Câmara dos Deputados.

A confusão foi generalizada, e o deputado André Fufuca (PP-MA), que presidia a sessão no momento, pediu o auxílio de seguranças da Câmara dos Deputados.

Entre os que estavam no meio do empurra-empurra, foi possível ver os deputados Darcísio Perondi (PMDB-RS) e Carlos Marun (PMDB-MS), da base, e Alessandro Molon (Rede-RJ), da oposição.

Mas a confusão envolveu grande número de parlamentares.

Oposição já havia ocupado a Mesa em protesto (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados) O clima só se acalmou quando o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retornou à mesa e manteve a suspensão da sessão por 30 minutos, que havia sido determinada por Fufuca.

LEIA TAMBÉM » Temer convoca tropas federais para conter protestos em Brasília » Humberto Costa diz que Temer “manda bater e espancar para reprimir manifestantes” Antes disso, a reunião já havia sido suspensa outras duas vezes, depois que a oposição ocupou a Mesa contra a votação da Medida Provisória 767/2017, que institui um bônus aos peritos do INSS.

A briga aconteceu em meio à tensão em Brasília devido aos desdobramentos do protesto contra Michel Temer (PMDB), que acabou em confusão, incêndios em prédios de ministérios, levando à convocação das Forças Armadas, a pedido do presidente da Câmara. » Protesto em Brasília tem incêndios em ministérios e Esplanada é evacuada » Câmara registra 12 pedidos de impeachment contra Temer Maia convidou novamente os líderes partidários a irem a seu gabinete para esclarecer as versões sobre a presença das Forças Armadas na Esplanada dos Ministérios.

Deputados da oposição citaram a fala do ministro da Defesa, Raul Jungmann, de que a intervenção de forças federais tinha sido pedida pelo presidente da Câmara.

Maia pediu calma aos deputados e chamou os líderes (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados) “Eu pedi ao governo a intervenção da Força Nacional para a proteção dos manifestantes, dos servidores e do patrimônio público.

Se o governo decidiu pelo envio de tropas das Forças Armadas foi em razão do que avaliou pelo já ocorrido”, afirmou Maia aos parlamentares, pedindo calma.

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados A confusão no plenário aconteceu um dia após a briga durante a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para analisar a reforma trabalhista.

Em meio ao tumulto, que teve troca de empurrões entre Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Ataídes Oliveira (PSDB-TO), o presidente do colegiado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), deu como lido o relatório elaborado por Ricardo Ferraço (PSDB-ES).