O decreto de Michel Temer (PMDB) convocando as Forças Armadas para atuar em Brasília após a confusão durante os protestos desta quarta-feira (24) rendeu polêmica, críticas da oposição e irritação pública do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o governo.

Mas, para o ministro da Defesa, Raul Jungmann, que fez o pronunciamento anunciando a medida, a confusão já foi explicada.

Segundo ele, serão usados 1,4 mil homens das Forças Armadas, sendo 150 da Força Nacional.

O efetivo está autorizado pela Garantia da Lei e da Ordem no Distrito Federal até a próxima quarta-feira (31), porém, na avaliação inicial de Jungmann “é provável que não fique”.

LEIA TAMBÉM » Maia cobra de Jungmann ‘verdade’ sobre decreto convocando Forças Armadas » Oposição pede reação do Congresso sobre uso das Forças Armadas em Brasília » Temer convoca tropas federais para conter protestos em Brasília » Manifestantes se dispersam após protesto marcado por confusão em Brasília Maia chegou a publicar na sua conta no Twitter o ofício em que solicita a presença da Força Nacional devido à violência registrada durante o protesto desta tarde, realizado contra Temer e as reformas da Previdência e trabalhista.

Dois prédios da Esplanada dos Ministérios tiveram incêndios e equipamentos foram depredados no entorno do Congresso Nacional.

Ofício que encaminhei ao presidente Michel Temer. pic.twitter.com/coiZN4licE — Rodrigo Maia (@DepRodrigoMaia) 24 de maio de 2017 Ao anunciar a convocação das Forças Armadas, Jungmann afirmou que o pedido foi de Maia.

Cobrado por deputados de oposição - que chegaram a se envolver em briga com parlamentares da base no plenário -, o presidente da Câmara sentou à Mesa para se explicar e disse que procuraria o ministro para esclarecer “a verdade”.

Ao Blog de Jamildo, Jungmann explicou que a Força Nacional não tinha efetivo suficiente. “Então o presidente da República decidiu empregar as Forças Armadas para Garantia da Lei e da Ordem (artigo 142 da Constituição Federal).

A mesma decisão, GLO, foi tomada quando da greve da polícia ai em Pernambuco e também nas Olimpíadas”, disse o ministro.

Ele também citou as crises no Espírito Santo e no Rio Grande do Norte. protesto brasilia 20 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Foto: Evaristo Sá/AFP - Foto: Evaristo Sá/AFP Foto: Evaristo Sá/AFP - Foto: Evaristo Sá/AFP Foto: Evaristo Sá/AFP - Foto: Evaristo Sá/AFP Foto: Evaristo Sá/AFP - Foto: Evaristo Sá/AFP Foto: Evaristo Sá/AFP - Foto: Evaristo Sá/AFP Foto: Evaristo Sá/AFP - Foto: Evaristo Sá/AFP Foto: Andressa Anholete/AFP - Foto: Andressa Anholete/AFP Foto: Andressa Anholete/AFP - Foto: Andressa Anholete/AFP