Menos de uma semana depois que o partido PSB anunciou que iria para a oposição ao governo Temer e pediu que o ministro Fernando Filho abandonasse a gestão do PMDB, o socialista escreveu um texto para as redes sociais justificando que prefere colaborar com o presidente Temer.

Nota do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho O momento exige responsabilidade ante os graves problemas da pauta nacional.

Responsabilidade e equilíbrio.

Há um ano, recebi do Presidente da República a confiança e a missão de reestruturar setores estratégicos, marcados por conflitos e incertezas em decorrência de um modelo esgotado e incapaz de atender às necessidades do Brasil.

Recebi do Presidente a liberdade para escolher e liderar uma equipe técnica, reconhecidamente respeitada, trazendo credibilidade e retomando o diálogo com o setor.

Fortalecemos um ambiente de confiança, sadio, propositivo e livre da visão intervencionista e estatizante.

Tenho convicção de que, hoje, estamos contribuindo para a retomada do desenvolvimento com um projeto racional e transformador para os setores de energia elétrica, óleo e gás, biocombustíveis e mineração.

Também estou certo de que esse movimento não deve e não pode parar.

Ouvi o Presidente da República, ouvi companheiros do Congresso Nacional, ouvi a minha equipe, ouvi o setor e ouvi a minha consciência.

Mais do que gestos políticos, o momento exige coragem e atitude.

Exige lealdade.

A saída do Ministério, como orienta meu partido, não contribui para a construção de saída para a crise que enfrentamos.

A melhor contribuição que devo dar ao país é o meu compromisso com a missão que me foi atribuída.

Por isso permaneço no Ministério.