Da ABr - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reconheceu nesta segunda-feira (22) que a crise política pode atrasar a tramitação da reforma da Previdência no Congresso em algumas semanas.

A afirmação foi feita em conferência com investidores, por telefone, organizada pelo banco JPMorgan.

Segundo a Folha de S.

Paulo, o ministro também acredita na aprovação da proposta mesmo se o presidente Michel Temer (PMDB) não seguir no comando do País. » Estratégia da oposição é manter obstrução no Congresso, diz Vanessa Grazziotin “A agenda de reformas nesse momento se tornou parte da agenda do Congresso.

Os líderes mais importantes do Congresso já entenderam que as medidas fiscais têm de ser aprovadas e estamos seguindo adiante”, disse.

Segundo a assessoria do ministro, Meirelles disse que continua trabalhando pela aprovação da proposta e que um eventual atraso não fará grande diferença porque o efeito da reforma no País é de longo prazo.

Meirelles participará, nesta tarde, de uma teleconferência com investidores, organizada pela corretora de valores inglesa ICAP.

As conferências ocorrem no momento em que Temer enfrenta uma crise gerada pela divulgação de delações do empresário Joesley Batista, do grupo JBS. Às 13h30, o dólar comercial era vendido a R$ 3,28, com alta de 0,84%.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa), caia 2,25%, aos 61.229,82 pontos, por volta das 13h40.