Estadão Conteúdo - Interlocutores do presidente Michel Temer (PMDB) no Congresso Nacional apostam que ele deve indicar um mineiro para o Ministério da Cultura no lugar do deputado Roberto Freire (PPS-SP).

O parlamentar paulista deixou o cargo, nesta quinta-feira (18), após o presidente ter sido citado na delação premiada dos donos do frigorífico JBS.

A bancada mineira no Congresso cobra um espaço na Esplanada dos Ministérios desde o início do ano.

Coordenador da bancada, o 1º vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB), chegou a ameaçar romper com o governo Temer, caso o presidente não desse um ministério para algum parlamentar do Estado.

Mas não cumpriu a promessa.

O argumento dos parlamentares mineiros é de que o Estado é o único que não tem nenhum representante hoje no primeiro escalão do governo.

A bancada dizia, porém, que não queria que o presidente criasse um novo ministério apenas para conceder o comando a um político do Estado - mas desejava uma pasta já existente.