A notícia da retomada das obras em Suape não é boa apenas para a geração de empregos.

Mais de 800 postos de trabalho estão sendo criados, conforme informou a fornecedora de serviços da estatal.

Obras da Refinaria Abreu e Lima são retomadas e geram 800 novos postos de trabalho em Suape “Além dos números positivos registrados, estamos cada vez mais perto de alcançar a condução de processos importantes com a devolução da autonomia do atracadouro, o que vai permitir a chegada de novos empreendimentos no porto com mais agilidade.

Além disso, assim como anunciado pelo governador Paulo Câmara, a conclusão em junho de 2018, das obras da Unidade de Abatimento de Emissões (SNOX) da Refinaria Abreu e Lima, permitirá a ampliação da produção do primeiro trem de refino para 115 mil barris por dia, o que irá proporcionar o aumento na movimentação de cargas no nosso Porto”, diz Marcos Baptista, presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape.

Antes mesmo da devolução da autornomia de Suape, por Temer, o Porto de Suape já vem registrando o maior índice de crescimento entre os cinco maiores portos públicos brasileiros no 1º trimestre de 2017.

De acordo com daos divulgados pela estatal, nesta segunda, no período, a movimentação geral de cargas cresceu 12%, registrando 5,3 milhões de toneladas, contra 4,8 milhões em 2016.

O Portos de Santos (SP), principal do país, registrou queda de -3,5% no período.

O mesmo aconteceu com os portos de Paranaguá (PR) e Itaguaí (RJ) que registraram queda de -3,6% e -7,6%, respectivamente.

Além de Suape, apenas o Porto de Rio Grande (RS) obteve crescimento nos três primeiros meses do ano (11%).

O Complexo já havia registrado a maior variação percentual no ano de 2016, quando computou um incremento de 15% em relação ao ano anterior. “Suape já é o principal porto do Norte/Nordeste brasileiro e caminha para alcançar a 4º posição na lista de instalações que mais movimentam cargas no país em 2017.

A evolução é reflexo, principalmente, do crescimento das exportações, da movimentação de granéis líquidos, contêineres, veículos e aos bons números na navegação por cabotagem.

O incremento é três vezes maior que a média de crescimento geral dos portos públicos e privados brasileiros juntos.

No mesmo período, a movimentação geral de cargas cresceu 4%”, diz a gestão.