De Angelo Castelo Branco, especial para o Blog de Jamildo O ditador venezuelano Maduro está acusando a população de Caracas. É que o povo venezuelano resolveu jogar cocô nas milícias que reprimem os protestos contra o governo falido.
Os grupos de militares e paramilitares voltam imundos e fedidos depois dos confrontos nas ruas.
Maduro está possesso e acusa o povo pelo uso de “armas bioquímicas” que nada mais são do que merda em sacos plásticos.
Entretanto, jogar merda em governo não é algo inédito na América Latina.
Lá pela década de 60 o famoso “Coronel” Chico Heráclio, que montou um império de terras e de votos a partir da cidade de Limoeiro, perdeu uma eleição e brigou com o governo do estado.
Desmoralizado nas urnas ele passou a ser motivo de chacotas.
Caminhões carregados de populares governistas desfilavam em sua rua gritando insultos e debochando do ex-poderoso chefe político.
Mas o coronel não se deixou intimidar.
Contratou um grupo de velhos bacamarteiros e preparou uma reação inusitada.
Os atiradores “de elite” esconderam-se atras de pés de avelós, encheram os bacamartes de merda e concentraram fogo cerrado nos caminhões da militância oficial.
Até hoje, segundo contam Roberto Cavalcanti e Marcos Vilaça no cinquentenário “Coronel, Coronéis”, ninguém em Limoeiro confessa que estava no caminhão emboscado.
O problema foi resolvido e espero que também o seja na Venezuela.
PS do Blog: Angelo Castelo Branco escreve a biografia do ex-governador e vice-presidente Marco Maciel