A oposição realizou uma reunião com o objetivo de debater estratégias para derrubar as reformas do governo Temer, especialmente a trabalhista, que já está no Senado.

No evento, a cena mais inusitada era a presença do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), com representares de diversas centrais sindicais e outros parlamentares, como o líder da Oposição na Casa, Humberto Costa (PT-PE).

O encontro ocorreu na liderança do PMDB, partido de Temer.

Renan declara-se crítico das propostas do atual presidente e chamou a sua gestão de “governo da vingança”.

Os participantes da reunirão declararam ser preciso “resistir às mudanças propostas pelo Palácio do Planalto e que, para isso, esperam uma grande mobilização social nas próximas semanas”.

No Dia do Trabalhado, as centrais sindicais do país divulgaram um documento unificado em que criticam as reformas de Temer e prometem “ocupar Brasília” para pressionar o Congresso Nacional.

Assinado pela CUT, CTB, CSB, UGT, Força Sindical e Nova Central, o documento chamado “A greve do 28 de abril continua” é apoiado por diversas entidades, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público do Trabalho (MPT).