Com a possibilidade de policiais civis e outros servidores de Pernambuco paralisarem as atividades nesta sexta-feira (28), dia em que as centrais sindicais convocaram uma greve geral, o governo Paulo Câmara (PSB) frisou que “espera responsabilidade dos servidores estaduais, de forma que não prejudiquem a população”.
Os dois setores citados pela gestão foram o de saúde e o de segurança pública.
O governo frisa ainda que “há, inclusive, um entendimento por parte do Supremo Tribunal Federal da ilegalidade de que qualquer movimento grevista” de policiais e outros profissionais da segurança.
Assim, esses trabalhadores poderão ser punidos se paralisarem as atividades.
LEIA TAMBÉM » Governo Temer perdeu batalha da comunicação contra ‘greve geral’ » Centrais apostam que ‘força da greve geral’ mude rumo das reformas » Líder do governo Paulo Câmara pede mobilização para ‘greve geral’ Em entrevista à Rádio Jornal nessa quarta-feira (26), o Secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, afirmou que a simples convocação para a greve por parte do Sindicato dos Policiais Civis, o Sinpol, já é suficiente para que a Corregedoria da pasta adote as “medidas cabíveis”. “A lei não permite e a convocação por si só configura ato ilegal”, disse o gestor.
Apesar do aviso para os policiais, o governo estadual ainda não tem indicativo de que vá cortar o ponto dos servidores. » Após decisão do STF, policiais civis de Pernambuco podem parar dia 28 » STF veta greve de servidores de todas as carreiras policiais » Veja as categorias que devem aderir à greve de sexta-feira Ao Jornal do Commercio, Paulo Câmara afirmou que caberia aos secretários estaduais decidir se iriam cortar ou não o ponto dos servidores que decidirem participar da greve. “Quem cuida do ponto dos servidores são os secretários.
O governador não tem tempo para isso”, disse.
A Prefeitura do Recife também não deve cortar o ponto dos servidores que faltarem ao trabalho e diz que os servidores que não aderirem à greve vão trabalhar normalmente.