O deputado estadual Joel da Harpa, um dos líderes do movimento grevista na PM, do final do ano passado, está sendo processado por suposto estelionato.
Sem alarde, a Corregedoria da SDS abriu uma investigação interna para apurar denuncia de uma suposta venda de um terreno, em Jaboatão dos Guararapes, no ano de 2014.
O imóvel teria sido vendido por cerca de R$ 5 mil para outro soldado, por Joel da Harpa.
Ocorre que o suposto verdadeiro dono fez uma denúncia na corregedoria da SDS.
Por conta disto, Joel da Harpa será submetido ao conselho disciplinar, que é o início do processo de investigação.
O processo corre em sigilo.
Não se sabe o nome do denunciante.
Nem a data exata da denúncia.
O deputado afirmou ao blog que não foi notificado sobre a investigação. “Não posso falar de uma coisa que não sei oficialmente.
De antemão, já nego, é mentira”, disse. “Eu acho que a SDS não deve estar pegando processo de ninguém e, antes de as pessoas serem notificadas, repassar para a imprensa.
Isso é no minimo antiético.
As pessoas precisam primeiro do seu direito de defesa.” Na verdade, o resumo do caso saiu hoje no boletim geral da SDS.
Primeiras prisões Conforme revelou com exclusividade o blog, nesta semana que passou a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS), em boletim geral interno, publicou, na terça-feira, as primeiras punições aos policiais e bombeiros que participarem da greve branca no ano passado, chamada pelos sindicalistas de operação padrão.
Os primeiros punidos são um sargento do Corpo de Bombeiros e um soldado da PM.
O sargento dos bombeiros Weberson Vieira de Melo foi punido com 23 dias de prisão.
O soldado da PM Wilfred Andrade Coelho pegou 21 dias de prisão.
Em ambos os casos, a SDS alegou transgressões de natureza grave, por atos durante a assembleia e passeata organizadas no começo de dezembro do ano passado, no mesmo dia em que foram presos dirigentes das associações militares.
As portarias foram assinadas pelo secretário de defesa Social Angelo Gioia e publicadas no boletim geral da SDS.
Como foram abertos outros processos disciplinares, outras prisões são esperadas.