Os ministros Mendonça Filho (Educação), Bruno Araújo (Cidades) e Fernando Bezerra Coelho Filho (Minas e Energia) foram devolvidos à Câmara dos Deputados pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Os ministros foram exonerados por um dia para reforçar na votação da reforma trabalhista, que está prevista para ocorrer nesta quarta-feira (26).

Embora o PSB ocupe o Ministério das Minas e Energias, a legenda decidiu obrigar sua bancada federal a botar contra as reformas da Previdência e Trabalhista, ou seja, o partido fechou questão contra a votação das propostas.

No entanto, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se posicionou contra a atitude do partido e disse que o posicionamento é “precipitado”.

LEIA TAMBÉM » Veja como votaram os deputados na reforma trabalhista » Rodrigo Maia diz que reforma trabalhista vai à votação no Plenário nesta quarta 26 » Reforma trabalhista é aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados O ministro Fernando Bezerra Coelho Filho, o representante do PSB na Esplanada, era líder da bancada do partido Câmara antes de virar ministro.

Fernando Filho, um dos exonerados, já tem seu voto confirmado a favor da reforma trabalhista.

Contrariando o posicionamento do PSB. » Apoio ou recusa às reformas de Temer explicita racha no PSB de Pernambuco » Após fechar questão contra reformas, PSB libera bancada em requerimento Já os suplentes de Mendonça Filho (DEM-PE) e de Bruno Araújo (PSDB-PE) são do PSB pernambucano: Creuza Pereira e Severino Ninho.

Devolvendo os titulares aos respectivos mandatos, Temer evitou dois possíveis votos contrários.

Com informações do Blog do Josias, do portal Uol