Estadão Conteúdo - Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) mandou nesta quarta-feira (26) a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo de volta para a penitenciária de Bangu.

Mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), Adriana estava em prisão domiciliar por ordem do Superior Tribunal de Justiça.

Adriana é acusada de envolvimento do esquema milionário de propinas atribuído a Sérgio Cabral.

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Cunha era “Caranguejo” Os desembargadores Abel Gomes e Paulo Espírito Santo votaram na tarde de hoje a favor do retorno dela à prisão.

O desembargador Ivan Athié ainda irá votar, mas a decisão já está tomada por maioria. “O Estado deve assegurar o direito das mulheres de terem contato com os filhos e que o bem-estar das crianças deve ser garantido, mesmo estando a mãe em instituição prisional”, disse em seu voto o relator Abel Gomes. » Executivos da Andrade Gutierrez citam propinas de R$ 2,7 milhões a Cabral » Sérgio Cabral era ‘patrão’ em esquema, diz delator » Juiz aceita mais uma denúncia e Cabral vira réu pela sexta vez O julgamento ocorreu após questionamento apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

O magistrado concedeu a mudança no regime prisional em 17 de março.

A ex-primeira-dama foi presa em 6 de dezembro do ano passado.

Em março, a prisão preventiva de Adriana foi convertida em domiciliar pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio.

A decisão de Bretas foi depois cassada pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).

Em seguida, o Superior Tribunal de Justiça cassou a decisão do desembargador e restabeleceu a ordem de Bretas.