A Associação de Praças de Pernambuco (ASPRA- PE) teve a iniciativa de procurar o novo comandante Geral da PMPE, Cel.
Vanildo Maranhão.
Sem alarde, a reunião aconteceu na tarde de quarta-feira, no Comando Geral. “Estamos vivendo uma verdadeira guerra no Estado de Pernambuco e os profissionais de segurança também estão sofrendo consequências do crescimento da violência.
A tropa está insatisfeita e o papel de uma entidade representativa é lutar pela categoria.
Negociar é diálogo e cada parte deve ceder”, explicou a entidade. “Não poderíamos ficar no silêncio diante do clamor da sociedade.
Este é o momento que o diálogo tem que acontecer.
Ainda não tínhamos sido recebidos pelo novo Comandante Geral”, explica o presidente da ASPRA- PE, José Roberto Vieira.
Os diretores Salatiel Berto e Luciano Falcão também participaram da reunião, que teve quase duas horas de duração.
O comandante ouviu todos os questionamentos feitos pelos representantes, seja sobre PJEs, o valor da Guarda Patrimonial, e ainda as promoções e as negociações salariais.
Ele aproveitou a oportunidade para informar que está reformulando a estrutura de cursos da corporação e que a lista sobre o Curso de Sargentos que está circulando nas redes sociais não é verdadeira e nem foi emitida pelo Comando.
A meta é que até maio os ajustes estejam prontos e os cursos sejam retomados, após as mudanças, de acordo com a entidade. “O objetivo da ASPRA-PE é começar do zero e apresentar, oficialmente, todas as reivindicações da tropa.
Temos o maior interesse em retomar o diálogo.
Os policiais e bombeiros militares estão sendo prejudicados por esse impasse com o Governo do Estado.
Não vamos medir esforços para reabrir as portas.
Estamos pensando na coletividade e, principalmente, na sociedade pernambucana e isso inclui nossas famílias.
O comandante foi bastante receptivo, o que nos faz acreditar que nada é impossível”, afirmou o sindicalista.