O presidente da República, Michel Temer, disse, nesta quarta, considerar que as mudanças no texto da reforma da Previdência resultam do diálogo permanente do governo com o Congresso. “Foi o diálogo do Executivo, do relator, do presidente da comissão, de todos da comissão, com as bancadas partidárias”. “A reforma da Previdência tem um núcleo essencial que é o núcleo da idade, um núcleo da idade, um pouco mais, um pouco menos, não importa, mas é algo que foi estabelecido em todos os países.

Hoje, você pega a relação dos países e verifica que quatro ou cinco não têm uma idade de 63, 65 anos, não é?

Todos têm mais…65 ou mais anos pela frente.

Este é o núcleo, a espinha dorsal da reforma da Previdência.

O mais pode ser negociado — e foi negociado!

O relator vai mostrar como foi negociado, e portanto, hoje, na verdade, votar a reforma da Previdência e votar uma reforma, mais uma vez, pautada pelo diálogo.

O presidente afirmou, ainda, que é sempre importante destacar que a reforma da Previdência não vai atingir os mais pobres.

Michel Temer disse que os que mais criticam a reforma “são os mais poderosos, os que ganham mais". “Ninguém quer fazer mal para o País.

Muitas vezes, dizem assim “é, mas essa reforma da Previdência vai pegar os pobres — usando uma palavra forte!

Mentira; mentira porque 63% do povo brasileiro ganham salário mínimo.

Portanto, não vai atingir os pobres; os que resistem e fazem campanha são os mais poderosos, são aqueles que ganham mais.

Nós temos que dar uma resposta a isso e a resposta vem sendo dada, em primeiro lugar, por uma medida, por uma proposta que nós fizemos, realmente, pensando em 40 anos para o País.

O presidente observou, ainda, que como resultaram de um processo de diálogo, as sugestões de aperfeiçoamento do texto, feitas pelo relator, não alteram o que chamou de “a espinha dorsal” da proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional no ano passado.

Texto final da reforma da previdência