Estadão Conteúdo - Em entrevista ao SBT Brasil nesta segunda-feira (17), o presidente Michel Temer afirmou que já teve o nome utilizado indevidamente por terceiros. “Meu nome é usado por muita gente.
Muitas e muitas vezes fui obrigado a botar gente da Polícia Federal atrás de pessoas que eu nem conhecia e que usavam meu nome.
Punham até um cartão de visita: fulano de tal, assessor do vice-presidente Michel Temer, e praticavam equívocos, erros”, declarou.
A declaração de Temer foi em resposta ao questionamento sobre a possibilidade de algum político do PMDB ter utilizado seu nome indevidamente. “Não descarto.
E não é só político do PMDB não”, afirmou o presidente.
LEIA TAMBÉM » Temer nega acordão com ex-presidentes para amenizar os efeitos da Lava Jato » Ser citado em delação “é desagradável para quem está na vida pública”, diz Temer » Temer diz que nunca participou de negociações ilegais entre empresas e políticos Temer disse ainda não acreditar que o atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, tenha cometido alguma irregularidade ao ligar 32 vezes, em 2014, para o executivo da Odebrecht José de Carvalho Filho - os registros das chamadas telefônicas foram apresenta dos como prova pelo delator para provar o pagamento de R$ 9 milhões DEM caixa 2 ao PMDB. “Duvido até que ele (Padilha) tenha feito isso com objetivo escuso.
Isso tenho absoluta convicção…
Pelo menos penso que não teria acontecido (algo irregular no contato de Padilha com o executivo da empreiteira)”, disse. » Jamais colocaria a minha biografia em risco, diz Temer » Delações envolvem Humberto, Temer, Dilma e Cunha O trecho da entrevista ao SBT Brasil no qual Temer fala sobre a utilização indevida de seu nome e a relação de Padilha com a Odebrecht foi publicado no portal da emissora.