Apesar de ter condenado a tentativa de invasão na tarde desta terça-feira (18), durante manifestação da União de Policiais do Brasil, entidade que reúne sindicatos e associações de várias categorias da segurança pública, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, anunciou que o calendário das reformas está mantido.
Para Rodrigo Maia, a tentativa de invasão prejudica a imagem da polícia perante a sociedade. “Se chegamos a esse ponto em que a polícia quebra o patrimônio público, invade o Parlamento sem necessidade, qual a sinalização que vamos dar ao cidadão?
Que a gente tem uma polícia que, em vez de defender, ataca?
Essa sinalização é ruim para a corporação”, criticou.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Foto: Lula Marques/PT - Foto: Lula Marques/PT Foto: Lula Marques/PT - Foto: Lula Marques/PT Foto: Lula Marques/PT - Foto: Lula Marques/PT Foto: Lula Marques/PT - Foto: Lula Marques/PT Foto: Lula Marques/PT - Foto: Lula Marques/PT O presidente da Câmara avaliou que a atitude dos policiais não foi correta por tentar intimidar os parlamentares. “Vamos continuar debatendo e dialogando, mas não precisa quebrar o patrimônio público.
Vamos manter o diálogo com quem quer o diálogo”, disse, que pretende começar a votação em Plenário já no dia 8 de maio.
No dia de hoje, alguns deputados rejeitaram a manutenção da sessão plenária desta terça-feira, mas os trabalhos foram mantidos. “É preciso suspender a sessão diante do enfrentamento desnecessário que ocorreu.
A Câmara não pode objetar a entrada de ninguém da sociedade”, afirmou Bebeto (PSB-BA).
A Comissão da Reforma da Previdência (PEC 287/16) transferiu para esta quarta-feira a apresentação do parecer do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA).
A reunião da comissão especial para discutir o parecer do relator está prevista para as 9 horas, em plenário a definir.
Na semana passada, Maia apresentou uma versão preliminar do seu parecer com mudanças que eliminam a idade mínima para que uma pessoa entre na regra de transição da reforma; que era de 45 anos para a mulher e de 50 anos para o homem na proposta original.
Na proposta do governo, o cidadão teria que cumprir um pedágio de 50% do tempo de contribuição calculado pelas regras atuais.
Segundo Maia, sem idade mínima, cada um saberá se a transição é mais favorável que as regras novas ou não.
De qualquer forma, todos teriam que obedecer a uma idade mínima de aposentadoria logo após a promulgação da reforma; uma idade que seria elevada progressivamente até 65 anos.
Reações e críticas De acordo com o deputado Major Olímpio (SD-SP), uma pessoa foi conduzida para o Departamento de Polícia Legislativa da Câmara, mas não ficou comprovada a participação na depredação dos vidros. “Alguns milhares de policiais, da forma mais justa e legítima, estavam posicionados no gramado, fazendo uma manifestação.
Algumas lideranças quiseram entrar para protocolar um pedido de afastamento do relator”, afirmou Major Olímpio.
Vice-líder do DEM, o deputado Pauderney Avelino (AM) criticou o protesto.
Para ele, é preciso dialogar e buscar um entendimento. “Foi uma baderna.
O protesto foi lamentável.
Acho que é legítimo, é democrático, mas não dessa forma.
Se for feito o diálogo, podemos chegar a entendimentos, como estamos chegando a [OUTROS]entendimentos.” O líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), afirmou que o ambiente de radicalização política é de responsabilidade do governo federal. “O governo está levando o País para a radicalização e a convulsão social, pois quer fazer a reforma na marra.
O trabalhador, seja da Polícia Civil ou de outra categoria, está tendo seu direito suprimido.
Vai fazer o quê?
Vai lutar, e aí começa o conflito”, disse.
Com informações da Agência Câmara