Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, gaba-se de em uma época de discussão sobre reforma e viabilidade financeira da Previdência Social, manter as contas previdenciárias em ordem e rentáveis. “Temos uma previdência avitária mantida pela contribuição mensal dos servidores e beneficiários (11%) e pela prefeitura, que entra com os 14,4% obrigatórios e mais 6% de alíquota suplementar (totalizando 20,4%).

Conseguimos duplicar o patrimônio líquido, fazendo uma administração técnica responsável”, diz o presidente do Ipojuca Prev, José Rodrigues de Santana Junior. “O quadro atual demonstra uma administração prudente e eficiente: são 2.590 servidores na ativa, 447 beneficiários (entre inativos e pensionistas), um repasse mensal da prefeitura de 20,4% e contribuição dos servidores de 11%, saldo atual do patrimônio líquido do fundo com previsão de chegar a R$ 168 milhões até o final deste mês de abril.

O crescimento no patrimônio líquido de janeiro de 2013 a janeiro de 2016 foi de 176% - e no período foram acrescidos 227 novos beneficiários.

O investimento obteve o terceiro lugar em crescimento na região metropolitana do Recife (Fonte: MPS/CADPREV).

Nada mal”.

O Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do Ipojuca foi criado em 2002.

Em 2015 o governo criou a autarquia Ipojuca Prev, responsável pela gestão do fundo municipal de previdência (Lei 1794/2015).

Outro passo relevante foi a formação de um comitê de investimentos qualificado, importante para elevar a discussão sobre o tema e a transparência da administração.

Entre os participantes da comissão, formada por servidores municipais efetivos, constam procuradores e contadores. “A boa administração do fundo previdenciário municipal é atestada regularmente aos órgãos de controle - Ministério da Previdência, Tribunal de Contas do Estado, e servidores municipais através de seus representantes diretos do Comitê de Investimentos, do Conselho Fiscal e do Conselho Deliberativo.

E desde 2013 todos os certificados de regularidade previdenciária foram renovados”.

João Raphael Costa, diretor de Investimentos, explica que as aplicações estão distribuídas nos segmentos de renda fixa (77,31%) e de renda variável (22,69%). “A estratégia de investimentos tem como ponto central o respeito às condições de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência dos ativos financeiros a serem escolhidos mediante avaliações criteriosas, tanto quantitativas quanto qualitativas”, detalha.

Quando assumiu a função, em janeiro de 2013, João Raphael encontrou a carteira de investimentos do Funprei no valor exato de R$ 59.970.694,09.

Ou seja, desde sua criação, em 11 anos, o fundo conseguiu uma reserva de quase 60 milhões.

Em dezembro de 2016 (portanto, em quatro anos) a reserva passou a ser de R$ 156.500.634,18, quase R$ 100 milhões a mais.

Em fevereiro de 2017 totalizou R$ 164.673.808,99. “A nossa perspectiva é de que até o final deste mês de abril, quando termina a atual gestão interina, entregaremos o fundo com um investimento na ordem de R$ 168 milhões. É uma ótima notícia para os segurados”, diz o presidente José Rodrigues de Santana Junior.