Agência Brasil - O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (12), ao sancionar leis favoráveis às mulheres, que o governo não pode parar.

A declaração foi dada sem se referir diretamente à divulgação de nomes de ministros e parlamentares que estariam envolvidos com a Operação Lava Jato.

Um das leis sancionadas nesta quarta-feira (12) é a da proibição do uso de algemas em mulheres durante ou no período pós-parto.

Também foi instituído o mês de agosto como do aleitamento materno e a garantia de acompanhamento da mãe sobre a amamentação.

Um decreto garantiu um indulto especial a mulheres presas no Dia das Mães.

O presidente também sancionou lei que inclui a estilista Zuzu Angel, que morreu em circunstâncias não esclarecidas durante a ditadura militar, no Livro dos Heróis da Pátria.

Durante a solenidade, Temer disse que algumas medidas de governo podem parecer “triviais”, mas “são de importância extraordinária”.

Congresso dá apoio ao governo, diz Temer “Aqui no Brasil, se não tomarmos cuidado, daqui a pouco achamos que o Executivo não opera, o Legislativo não opera, o Judiciário não opera.

E não é assim.

Quando nós criamos a repartição dos órgãos do governo foi precisamente para dar agilidade a toda a atividade pública.

Cada um cumpre o seu papel”, disse ele.

O presidente da República acrescentou que seu governo tem “apoio especialíssimo” do Congresso Nacional. “Quero muito ressaltar sempre que o Executivo só funciona porque tem apoio do Congresso.

Evidentemente nas eventuais divergências ou interpretações equivocadas, quem vai dar a palavra é o Judiciário. É isso que temos que prestigiar cada vez mais”, afirmou. “Portanto, não podemos jamais paralisar o governo.

Temos que dar sequência ao governo, dar sequencia à atividade legislativa, dar sequencia à atividade judiciária.

E nesse particular, em todos os poderes, está presente a mulher. É fundamental para o desenvolvimento no país”, disse.