O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) entrou em contato com a Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (12) para esclarecer sobre o fato de seu nome está na lista da delação da Odebrecht do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, divulgada nessa terça-feira (11).

O peemedebista afirmou que não recebeu propina e sim doações da empreiteira aprovadas e legalizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). “A acusação é que teria recebido propina.

O que recebi da empresa foram doações para esta campanha e campanhas anteriores, que estão devidamente documentadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco”, afirmou.

LEIA TAMBÉM » Janot diz que Odebrecht teria dado R$ 2 milhões a Jarbas Vasconcelos para campanha ao governo em 2010 » Jarbas diz que doações foram dentro da lei.

FBC não foi notificado » Fachin manda investigar oito ministros e 66 parlamentares; saiba quem são os pernambucanos Jarbas Vasconcelos também criticou quem relaciona as doações com recebimento de propina ou caixa dois. “Querer confundir doação com propina é uma coisa maldosa.

Propina é uma coisa, é um favor por dinheiro, doação é diferente”, esclareceu.

O deputado, que está em Brasília, afirmou que caminha com ética e honestidade e disse ter procurado a Rádio jornal para se explicar para seus eleitores e aqueles que acreditam em seu projeto. » Humberto Costa diz que abre mão de sigilos e aguarda documentos O documento do STF referente ao deputado liberado pelo gabinete de Fachin, cita que o também ex-prefeito do Recife teria, inicialmente, recebido cerca de R$ 700 mil da construtora, para a campanha ao governo do Estado em 2010.

A acusação do MPF é baseada na delação de dois ex-executivos da empresa, no âmbito do inquérito na operação Lava Jato.

Nas planilhas, o ex-governador é citado como Viagra.