Estadão Conteúdo - O relator da reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), afirmou nesta segunda-feira (10), ao deixar reunião no Palácio do Planalto que seu relatório já está pronto e será a apresentado nesta terça-feira (11), em reunião do presidente Michel Temer (PMDB) com líderes das bancadas. “A partir de amanhã (terça), eu e o presidente da República vamos comunicar isso aos líderes.
Depois que os líderes conhecerem o relatório eles poderão tratar na bancada”, disse.
LEIA TAMBÉM » Placar da Previdência mostra 272 votos contra e 99 a favor da reforma » “Ideia é fazer um pacto pela reforma”, diz relator da reforma da Previdência » Voto do relator da reforma da Previdência prevê regra de transição Segundo Maia, ao apresentar aos parlamentares o texto final da proposta haverá um compromisso dos líderes em conquistar apoio à medida. “Os líderes vão apresentar para bancadas para que se possa cobrar naturalmente o apoio ao nosso relatório na medida em que ele expressa os sentimentos do que foi solicitado pelas bancadas “, disse.
Ao ser questionado se ele já havia conseguido fechar os pontos que foram flexibilizados por Temer na semana passada, Maia limitou-se a dizer que sim. “Todos os pontos”, sem responder quais eram as definições. » Recuo na reforma da Previdência pode criar “Frankenstein”, diz líder da oposição » Resenha Política discute reforma da Previdência » Reforma da Previdência: FBC diz que não dá para País se aposentar com 50 anos Com dificuldades em aprovar a reforma da Previdência, o governo decidiu ceder e, na semana passada, anunciou alterações na regra de transição, na aposentadoria do trabalhador rural, nos regimes especiais para policiais e professores, no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nas pensões. » Cinco pontos da reforma da Previdência serão alterados, afirma relator » Deputados a favor da proposta de reforma da Previdência pedem mudanças » Haverá mudanças na reforma da Previdência, diz Paulo Câmara após reunião com Temer Segundo interlocutores, o objetivo do governo é assegurar “um texto razoável” na comissão especial para, então, partir para a votação no plenário.
Temer quer assegurar que o calendário proposto não seja ainda mais atrasado e garantir que o texto seja aprovado - na Câmara e no Senado - ainda no primeiro semestre.