A pedido do advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos que disputou a Prefeitura de Olinda pelo PSB, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) abriu uma auditoria especial para apurar a dispensa de licitação da merenda escolar do município.

A contratação, por R$ 6,5 milhões, foi em fevereiro, já na gestão de Lupércio (SD), que venceu a eleição.

Na denúncia, o advogado afirma que fontes apontaram que a empresa contratada, a General Goods, não teria recursos para fornecer o serviço.

A empresa fica no município por até seis meses, enquanto o processo licitatório não é concluído.

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O espaço seria vizinho à Casa de Farinha, cujo dono, Romero Pontual, já foi alvo de acusações do advogado.

Campos afirmou à Polícia Federal estar convencido de que ele teria intenção de matá-lo.

Ao Tribunal de Contas, Antônio Campos ainda pediu a suspeição do relator, o conselheiro Ranilson Ramos, alegando que ele seria amigo de Pontual.

Esse pedido, porém, não foi acatado por Ramos nem pelo Ministério Público de Contas.

Resposta A Prefeitura de Olinda explicou que a contratação emergencial só aconteceu por causa do término do contrato do antigo fornecedor, contratado na gestão de Renildo Calheiros (PCdoB). “Os preços do atual contrato são inferiores ao do contrato encerrado.

A nova licitação já está sendo providenciada e em até 70 dias o contrato definitivo deverá ser firmado com a empresa que se sagrar vencedora no pregão.

A Prefeitura aguardará a notificação do Tribunal de Contas para os esclarecimentos pertinentes”, diz a gestão de Lupércio em nota.