Durante a segunda rodada do Pernambuco em Ação, que desta vez aconteceu no Agreste pernambucano, o governador Paulo Câmara (PSB) mais uma vez voltou a prestar contas sobre sua gestão na região.

Nesta quinta-feira (6), o socialista esteve em Garanhuns, acompanhado pela cúpula de seu governo e contou com a presença do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), que defendeu a reforma da Previdência no evento.

O senador FBC afirmou que Paulo Câmara está há dois anos equilibrando as contas do Estado em função da crise, mas que as receitas estão pouco a pouco se recuperando.

O senador também disse que a bancada do PSB tem o compromisso com os trabalhadores rurais, mas que o País não pode continuar aposentando pessoas com 50 ou 55 anos.

LEIA TAMBÉM » Fernando Bezerra Coelho defende aprofundamento do debate sobre reforma da Previdência » Paulo Câmara se reúne com Michel Temer para discutir sobre reforma da Previdência » Deputados a favor da proposta de reforma da Previdência pedem mudanças “As reformas têm que ser aprovadas.

Temos compromissos com os trabalhadores rurais.

A reforma tem que vir para sutar os privilégios dos políticos, dos juízes, dos promotores e daqueles que ganham muito e não em detrimento dos que ganham pouco, mas não dá para um País como esse continuar se aposentando com 50 ou 55 anos. É preciso ter coragem para que a gente possa dizer que as reformas são necessárias para que volte a ter dinheiro para que a gente possa combater a violência e continuar dando a melhor educação para nossos filhos”, disse.

Segundo o parlamentar socialista, são necessárias as reformas propostas pelo governo Temer para que haja as mudanças no Estado. “Necessária (reforma) para que possa ter dinheiro para combater a violência e continuar dando a melhor educação para os nossos filhos”, completou. » Temer: Flexibilização do texto da reforma da Previdência não é recuo » Cinco pontos da reforma da Previdência serão alterados, afirma relator O governador também aproveitou para falar sobre sua conversa com o presidente Michel Temer, em Brasília, na última quarta-feira (5), em que pediu para mudar o ponto da proposta dos trabalhadores rurais. “Espero ter condições de mais diálogo para mostrar nossas opiniões.

Esperamos que ela (a discussão sobre a reforma) ocorra de maneira mais equilibrada, com mais transparência e ouvindo mais as pessoas”, disse. » Danilo Cabral apresenta quatro emendas para reforma da Previdência No resultado da pesquisa feita no Estado pelo Instituto Uninassau, de acordo com o levantamento, a pior avaliação da administração de Paulo Câmara (49% de péssimo e 23% de ruim) ocorre no Agreste.