Por Paulo Veras, no Jornal do Commercio Após a abertura de um procedimento pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para apurar uma denúncia de possível “funcionária fantasma” em seu gabinete, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT), fez um esclarecimento público de ordem moral na sessão dessa segunda-feira (3), levando a comissionada em questão para as galerias do Poder Legislativo e apresentando o contra-cheque dela com o salário de R$ 2.049,27.

LEIA TAMBÉM » MPPE investiga Guilherme Uchôa por suposta “fucionária fantasma” “Essa questão de dizer que funcionário nosso não fica dentro do gabinete, nós temos uma lei aprovada que pode trabalhar externamente.

Deputado federal nenhum vai levar 25 pessoas para Brasília toda semana.

A pessoa está ali de pé.

Tem residência aqui e no município de Camutanga.

Lá, tem sete mil eleitores.

E com o trabalho que ela faz comigo, eu tenho 2,2 mil votos dos sete mil eleitores.

Agora, dizer o que ela faz, eu não vou dizer, senão vão tomar os meus votos”, afirmou Uchoa.

O presidente da Alepe se disse favorável a que todos os fatos sejam apurados sem exceção e que os culpados sejam punidos, mas disse que alguém terá que responder pelo dano moral consumado e declarou que não é uma denúncia anônima que jogará o nome da Alepe na lama.

A servidora em questão foi nomeada para o cargo de assistente parlamentar no gabinete de Uchoa em agosto de 2015.