A terceira parte da pesquisa da Uninassau mostra que os eleitores pernambucanos estão pessimistas com Pernambuco.

Em um dos trechos do levantamento de opinião, os entrevistadores perguntam se, na opinião deles, nos últimos anos, a vida em Pernambuco melhorou ou piorou.

A maior parte dos eleitores (41%) respondeu que piorou (32%) e piorou muito (9%).

Na mesma tabela, 32% dos entrevistados disse que continuava na mesma.

Para outros 26%, melhorou (22%) ou melhorou muito (4%).

Por região do Estado, o Agreste detém o maior índice de insatisfação, com 44% das respostas, até mesmo mais do que a cidade do Recife, com 36% das respostas.

No sentido inverso, a Região Metropolitana do Recife, excluindo o Recife, mostra o melhor desempenho (7%) entre as regiões, quando a resposta foi que a vida melhorou muito.

O coordenador geral da pesquisa da Uninassau Adriano Oliveira destaca ainda duas outras tabelas que denunciam este pessimismo.

Na primeira das tabelas, 70% dos entrevistados reclamam que Pernambuco não oferece oportunidade para as pessoas que desejam melhorar de vida.

Somente 26% disse acreditar que sim, existe a oferta de oportunidades.

Mais uma vez a região do Agreste brilha. É lá que está a maior parte dos entrevistados (78%) que afirmaram não ter oportunidades de melhorar de vida em Pernambuco.

Depois do Agreste, quem desponta é o Recife, com 73% das respostas em relação a base de 19% referentes ao Recife, na amostra.

O agreste representava 25% da mesma mostra.

Na segunda das tabelas, 73% dos entrevistados reclama ainda que, neste momento, Pernambuco não oferece conforto para os seus moradores.

Somente 23% dos entrevistados afirmou o contrário disto, que sim, o Estado oferece conforto.

Mais uma vez a região do Agreste e o Recife chamam a atenção. 86% das pessoas que responderam no Recife afirmaram que não, neste momento, Pernambuco não oferece conforto para seus moradores.

No caso do Agreste, o índice soma 80% das respostas.

Os dados gerais interessam aos agentes políticos porque podem ajudar a traçar estratégias de ação para 2018.

No caso da oposição, tentando acentuar os aspectos negativos.

No caso da situação, encontrando antídotos para justificar o que foi prometido e eventualmente não foi feito.