Trocas de provocações foram constantes em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, neste domingo (2), durante a eleição suplementar na cidade.
As militâncias dos dois principais candidatos, Célia Sales (PTB) e Carlos Santana (PSDB), dividiram o município e enchem a área da feira livre, gritando a favor de cada um dos postulantes.
Apesar da tensão provocada pelas aglomerações - uma das principais denúncias no sistema do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) -, o policiamento não foi considerado suficiente pelo órgão.
LEIA TAMBÉM » Eleição em Ipojuca tem até spray de pimenta » Em Ipojuca, tucanos vigiam sessão onde Romero Sales votará na própria mulher De acordo com a chefe da 16º zona eleitoral, Taizy Figueiredo, a Polícia Militar prometeu enviar 150 profissionais para reforçar a segurança ao longo do dia, após uma campanha já marcada por confusões.
Porém, de acordo com ela, muitas ocorrências não foram atendidas e as duas viaturas da Polícia Federal que estavam em Ipojuca precisaram ser acionadas. “Tem atrito, mas a polícia não chega”, afirmou.
Circulando pela cidade, a reportagem do Blog de Jamildo viu apenas duas viaturas.
Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo - Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo - Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo - Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo - Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo - Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo - Foto: Amanda Miranda/Blog de Jamildo Ambas estiveram no início da tarde próximo à escola Domingos de Albuquerque, no Centro, onde Célia Sales votou mais cedo.
Militantes estavam no local quando houve uma confusão.
A professora Luciana Oliveira afirma que estava gritando o nome da candidata com colegas quando um grupo a favor de Carlos Santana se aproximou gravando a cena.
Na versão dela, quando uma mulher foi questionada por que estava registrando, um homem que seria filho dela teria usado spray de pimenta contra o grupo.
O homem entrou na casa de uma mulher que se apresentou como tia dele, que informou à polícia que ele viajou para o Recife por medo de represálias.
A moradora contou que a sua irmã estava filmando a mobilização da militância adversária quando teria sido agredida e o filho agiu para defendê-la.
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Carlos Santana foi o primeiro a votar, em Nossa Senhora do Ó, distrito de Ipojuca.
O tucano chegou à escola Armando da Costa Brito por volta das 9h15 com a esposa, a deputada estadual Simone Santana (PSB) e o genro João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos (PSB).
Entrou rapidamente e, enquanto concedia entrevista fora da seção, um militante da oposição acusou um aliado de Santana de tentar impedi-lo de fazer gravações.
O ex-prefeito rebateu o homem e um bate-boca chegou a começar.
A entrevista continuou em uma sala do TRE-PE, mas foi interrompida depois que a gritaria continuou nos corredores. » Eleição em Ipojuca opõe os palanques de Paulo Câmara e Armando Monteiro » Em Ipojuca, onde foi pedir votos para Carlos Santana, João Campos defende Paulo Câmara e minimiza pesquisa Uninassau Deu tempo de o tucano criticar Romero Sales (PTB), marido de Célia, por ter concorrido em outubro.
O petebista foi o mais votado nas últimas eleições, mas teve a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral por ter sido condenado por improbidade administrativa devido a uma viagem quando era vereador de Ipojuca.
Carlos Santana era o prefeito, mas não conseguiu se reeleger.
Veja o vídeo: Célia Sales votou cerca de uma hora depois, mas no Centro de Ipojuca.
A petebista chegou com o marido ao local de votação e levou os aliados à seção, mas eles foram retirados da sala por representantes do TRE-PE.
A imprensa ficou, mas a chefe da mesa tentou impedir a fotografia da candidata após o voto, provocando um início de tumulto.
Um mesário chegou a se exaltar, bater na mesa e gritar com os jornalistas.
Romero rebateu e foi repreendido por aliados.
Após questionamentos se a sua candidatura seria um projeto do marido, Célia negou; veja: