A partir de abril o Partido dos Trabalhadores (PT) irá escolher sua nova direção.
Em Recife, a eleição da legenda ocorrerá no próximo dia 9 de abril, com votação em 13 zonas eleitorais.
Em Pernambuco, o PT tem pela frente que decidir sobre alianças, sair em faixa próprio ou mesmo manter uma aliança com o PTB de Armando Monteiro que vêm sinalizando possíveis novas parcerias com partidos como o PSDB e DEM.
De acordo com o Dirigente Felipe Cury, que foi um dos coordenadores da campanha do ex-prefeito João Paulo no último pleito, o momento do PT é de unidade e organização do partido para o futuro. “O PT precisa se renovar, construir um novo programa que se reconecte com a população e setores organizados da sociedade, é necessários construir novos quadros e neste momento, é fundamental um partido em movimento de enfrentamento a todas as ações aprovadas como a terceirização ou propostas como da reforma da previdência que venham retirar direitos da população”.
Ainda segundo Cury, o partido no Recife precisa voltar a atuar no cotidiano da população. “O PT tem que retomar sua atuação nós movimentos sociais, denunciar os problemas que atinge diretamente nossos cidadãos, como por exemplo, a calamidade que é o aumento da violência, enfim denunciar e apontar políticas públicas para solucionar problemas relacionados à politica urbana no Recife.
Precisamos ter um novo projeto para cidade e buscar aliados do campo progressistas para em conjunto com a base executa-los”.
No Recife a eleição tem duas chapas, Força e Resistência e outra encabeçada pelo ex-vereador Osmar Ricardo, a Unir, Lutar, Vencer.
Que tem o maior numero de apoio das tendências internas do partido.
O calendário de eleições será de Abril a Junho onde serão encolhidos os novos dirigentes municipais, estaduais e nacionais e seus respectivos presidentes.