Autor da ação contra a chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) em 2014, o PSDB isentou o peemedebista de responsabilidades durante a campanha, nas alegações finais entregues nessa segunda-feira (27).
Um dia depois, o senador Humberto Costa (PT-PE), líder da oposição na Casa, fez um pronunciamento na tribuna, em que criticou os tucanos. “Agora, vemos o escárnio dos escárnios: o PSDB, esse freguês do PT nas eleições presidenciais, esse derrotado de sempre, esse chorão de sempre, que pediu a cassação da chapa Dilma-Temer por pretenso abuso de poder político e econômico, volta agora ao TSE para pedir que só Dilma seja considerada culpada”, afirmou no plenário.
LEIA TAMBÉM » Em alegações finais ao TSE, Dilma rebate Odebrecht e ataca Aécio e Temer » Gilmar Mendes abre sindicância para apurar vazamento de depoimentos da Odebrecht » Estabilidade política pesa em ação de chapa Dilma-Temer Humberto ainda acusou o PSDB de “mamar avidamente nas largas tetas dessa administração nefasta” e de “extorsão política com olhos em 2018”. “Ao perceber que deu um tiro no pé quando entrou com a ação, o PSDB desce abaixo da linha da vergonha tentando remendar pedido e livrar Temer”, disse o petista. “São esses os altos acordos da República: conveniências que norteiam interesses políticos.
Eles têm medo de Lula, líder de voto nas pesquisas.” » Delator da Odebrecht diz que caixa 2 e propina saíam da mesma conta » Temer pede ao TSE divisão de chapa e anulação de oitivas da Odebrecht » Marcelo Odebrecht confirma caixa 2 para a chapa Dilma-Temer Humberto Costa defendeu que Temer era o vice e que não poderia se dissociar.
Apesar das críticas ao PSDB, o senador reafirmou que não houve “ilicitude” na campanha.
A chapa é investigada por eventual por eventual abuso de poder político e econômico.
O relatório, de mais de mil páginas, já foi concluído pelo ministro Herman Benjamin, relator do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). » Veja o pronunciamento de Humberto Costa no Senado: O petista ainda ironizou as manifestações do grupo Vem pra Rua do último domingo (26), que atraíram menos gente do que as do ano passado. “Panelas silenciaram nas varandas gourmet e patos se recolheram diante desse governo Temer atolado na lama da corrupção.
Cadê o incômodo?”, questionou. “Não houve mais filé mignon e champanhe servidos na avenida Paulista nem campanha com frases pretensamente cívicas na fachada da Fiesp.”