O colunista Lauro Jardim, de O Globo, informou, nesta segunda-feira, que Raul Jungmann, ministro da Defesa do governo Temer, está na delação da Odebrecht, por recebimento de dinheiro em caixa dois.
Antes dele, já havia sido citado o ministro pernambucano das Cidades, Bruno Araújo.
Outros cinco ministros de Temer tem sido apontados, informalmente, como tendo o nome na lista de Rodrigo Janot.
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São 83 pedidos de abertura de inquéritos, 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, 7 pedidos de arquivamentos e 19 outras providências.
Segundo a PGR, “não é possível divulgar detalhes sobre os termos de depoimentos, inquéritos e demais peças enviadas ao STF por estarem em segredo de Justiça.” Por isso, Rodrigo Janot, em seus pedidos, também solicitou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, a retirada do sigilo desse material considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público.
Não foi a única referência ao ministro.
Outra nota, da jornalista Sônia Racy, que saiu no Estado de São Paulo, sobre o mesmo tema, informa que a lista de Janot pode ter um lado positivo.
Ela sustenta que, se acolher os pedidos de arquivamneto de Janot, devolverá o sono a três políticos em Brasília, entre eles o ministro da Defesa, Raulç Julgmann..