Estadão Conteúdo - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Lava Jato no tribunal, disse nesta sexta-feira (24) que não necessariamente irá apresentar na semana que vem o resultado de sua análise sobre as aberturas de inquérito pedidas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. É possível, portanto, que isso só ocorra no mês de abril.

LEIA TAMBÉM » Lista de Janot chega ao gabinete de Fachin no STF » Nova lista de Janot reforça inquéritos do ‘quadrilhão’ “Estou lendo e sistematizando o trabalho.

No total, são quase 900 requerimentos”, desconversou Fachin, no Rio, onde participou de uma banca de concurso para professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A agenda foi na Procuradoria-Geral do Município do Rio. “Por agora, não há previsão.

Vou usar o que dizia o (José Gomes) Pinheiro Machado, político do Império: ’não vou tão devagar, que pareça provocação, nem tão rápido, que pareça fuga'.

A celeridade eu acho importante, mas tenho o ônus argumentativo para evidenciar as conclusões a que estou chegando.

Qual é o tempo?

O necessário”. » Marcelo Odebrecht revela repasses para ‘conta’ de Lula » Odebrecht diz que ‘inventou’ campanha de Dilma em 2014 A expectativa era de que o relator, que recebeu o material há três dias, tomasse suas decisões na semana que vem.

São 83 pedidos de investigação de parlamentares e ministros, baseados na delação premiada de 78 executivos da Odebrecht.

Ele também irá deliberar sobre 211 casos de pessoas sem foro privilegiado, que serão enviados a tribunais inferiores, e pedidos de arquivamentos, entre outras providências.