Em aproximação aos grupos dos tucanos Bruno Araújo e João Lyra e do petebista Armando Monteiro, o ministro da Educação, Mendonça Filho, evitou fazer previsões para as eleições de 2018 em entrevista ao Resenha Política, nesta sexta-feira (24).
O democrata disse ter uma relação fraterna com essas lideranças e considera natural o processo de discussão da oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) para apresentar projetos para o Estado. “O debate é sempre importante que exista com relação a propostas objetivas e viáveis. É natural que personagens da vida pública possam debater de forma ampla e visualizar um pouco o horizonte que nos espera”, disse Mendonça Filho. “Não gosto quando vejo políticos discutindo política a partir de conveniências pessoais”, ponderou.
Mesmo sem antecipar o cenário para 2018, disse que estará “nesse debate”.
Antes de Mendonça Filho, quando foram entrevistados no Resenha Política, tanto Bruno Araújo quanto Armando Monteiro deixaram claro o interesse em governar o Estado.
Enquanto os dois aliados fizeram críticas à gestão de Paulo Câmara, Mendonça adotou um tom mais moderado, afirmando que seria impróprio na função de ministro avaliar a gestão - embora Bruno Araújo exerça o mesmo cargo, mas na pasta de Cidades. “Como cidadão pernambucano, quando se fala sobre segurança, afeta qualquer um.
Sei que não é uma missão fácil e simples e não estou aqui para dar lição a quem quer que seja”, afirmou o ministro, que foi governador em 2006, quando Jarbas Vasconcelos (PMDB) deixou o cargo para disputar o Senado.